sábado, 30 de julho de 2016

ATIREI O TEU NOME AO MAR
































Manuel Mar. ”Poesia”

ATIREI O TEU NOME AO MAR

Quando senti a esperança perdida
Na praia atirei o teu nome ao mar
Porque eu precisei de bem o lavar
De toda a sujidade da tua partida.

A tua vida para mim ficou morta
Lá nessa casa da Cova da Piedade
Também lá acabou a tua maldade
Que me deixou a vida muito torta.

Libertaste-me de ti e sem piedade
Só não acabou a vida de falsidade
Do modo como me tiraste os filhos.

Mas foi Deus de infinita bondade
Que sabendo toda a real verdade
Os conduziu para os meus trilhos.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 31/07/2016

Foto: Net

A MINHA VOCAÇÃO



















Manuel Mar. ”Poesia”

A Minha Vocação!

Minha mãe quis fazer-me padre
Ela gostava com grande paixão
Passei anos a ouvir o seu sermão
Ela só pedia a Deus esse milagre.

Acabei por ir parar ao seminário
E só para lhe fazer a sua vontade
Porque com a minha pouca idade
Não pude fugir dum tal calvário.

Sei que não tinha ainda vocação
Mas por medo nunca disse o não.
O seminário custava a suportar!

Comecei a ser lá mal comportado
Só depois de dois anos lá fechado
Acabaram por ter de me expulsar.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 30/07/2016

Foto: Net

MENTES IRRACIONAIS













Manuel Mar. ”Poesia”

MENTES IRRACIONAIS

O fenómeno é antigo mas regressou
Provavelmente carregou as baterias
Porque hoje são notícia todos os dias
Feito besta em diabo se transformou!

Essas mentes que promovem só o mal
Agora mais conhecido por terrorismo
E consideram como actos de heroísmo
Imolar-se para matar o inocente real.

Mas são tão covardes como assassinos
Às ordens de homens do diabo, felinos
Matam inocentes sem nenhuma razão.

Com o seu ódio a todo o nosso mundo
Assassinam com o seu espírito imundo
Mas em nome da sua diabólica nação.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 30/07/2016

Foto: Net