- Relicário Fadista
- Autor: Manuel Mar.
- Ajudai a Pobreza!
- Toda a riqueza se acumula,
- E só a pobreza se multiplica,
- O pobre vive mal até estica,
- A riqueza come como mula.
- É preciso retirar à riqueza,
- O que ela acumula demais,
- As barrigas são bem iguais,
- Há que ajudar a pobreza.
- As Leis são fundamentais
- Para protegerem o pobre,
- Mas são feitas pelo nobre,
- A favor de quem tem mais.
- Quem manda podia fazer,
- Os ordenados mais iguais,
- Para que todos os mortais,
- Sejam mais iguais no viver.
- Escalões de sete vezes sete,
- Não deveriam mais existir,
- Um vezes sete podia servir,
- Pois maior justiça reflecte.
- Para haver menos pobreza,
- O lucro é necessário repartir,
- O custo da vida é só a subir
- Mais lucro ganha a riqueza.
- Torres Novas, 17/04/2016
sábado, 16 de abril de 2016
AJUDAI A POBREZA
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A TRANSCENDÊNCIA DIVINA
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- A Transcendência Divina!
- A divina transcendência,
- Criou o imenso universo,
- Usando a sua sapiência,
- E seu poder discricionário,
- Gerou vida sobre e Terra,
- Criou a família humana.
- O mistério que tudo encerra,
- E que o homem procura
- Desde sempre desvendar,
- É intangível aos mortais,
- Dotados de inteligência.
- O primeiro homem
- Recebeu de Deus uma Lei,
- Que teria de cumprir
- Para viver no paraíso,
- Onde corria o leite e o mel.
- Nesse local habitavam
- Também espíritos impuros,
- Que eram os diabos.
- A Eva foi seduzida
- Pelo espírito do diabo
- Lucifer, o mais maligno,
- E comeu a maçã proibida.
- Adão para não a contrariar
- Aceitou e comeu o resto da maçã.
- Deus Supremo não lhes perdoou
- E mandou o seu anjo fiel,
- Expulsá-los do Paraíso,
- Por terem cometido
- O pecado original.
- Torres Novas, 16/04/2016
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MEUS VERDES ANOS
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Meus Verdes Anos!
- Nasci numa aldeia quase perdida,
- Lá nos arrabaldes da Serra d’Aire,
- Onde a pobreza estava protegida,
- Pela riqueza pela terra produzida,
- Sempre sujeita à praga e a desaire.
- Meu pai era lá pequeno agricultor,
- Trabalhava de sol a sol e ao serão,
- Criava gado de que era seu pastor,
- Tinha caldeira onde era destilador,
- E do campo obtinha todo o seu pão.
- Quando rebentou a Segunda Guerra,
- Tinha eu apenas uns meses de idade,
- Ficou pior a vida lá na minha terra,
- Uma história que muita dor encerra,
- Porque a miséria era uma realidade.
- Apareceu um grande racionamento,
- O Estado explorava todo o agricultor,
- Foram esses anos só de padecimento,
- O agricultor tinha magro rendimento,
- A Pide que o prendia era o seu pavor.
- Quando acabou essa guerra maldita,
- A vida por lá a olhos vistos melhorou,
- O povo que viveu com a alma aflita,
- Acreditou que foi a bênção bendita,
- Da Senhora de Fátima que o salvou.
- Torres Novas, 16/04/2016
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