Manuel Mar - Poemas
O DESASSOSSEGO INFAME!
O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.
Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.
Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.
Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.
Manuel Mar.
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Torres Novas, 18/08/2016
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