terça-feira, 14 de junho de 2016

AMAR A ALGUÉM



































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Amar a Alguém!

Amar alguém é dar o seu amor,
A quem e sinceramente se ama,
É sentir no coração uma chama,
Dum fogo que dá prazer e calor.

É fogo faz a nossa alma desejar
Viver com a amada com paixão,
Porque o bater forte do coração,
Faz-nos sentir a paixão a vibrar.

Amar alguém é como um poema,
Que só de ler nos seduz e encanta,
Com uma rima de celestial prazer.

Quem ama sem fé tem um dilema,
Para tudo é preciso coragem santa,
Quem ama sabe que amar é sofrer.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Net

A FÚRIA DO MAR


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Fúria do Mar!

A fúria do mar é tão devastadora!
São culpas da força do mau vento,
Que sopra fortes rajadas, violento,
Com fragor na acção demolidora.

O mar é o mártir da boca do vento,
Quando ele tão desalmado a soprar,
Faz naufragar tanto homem no mar,
Dando ao povo imenso padecimento.

Mas quando o vento para de soprar,
O mar fica sereno e muito atraente,
E quem se salvou volta lá outra vez.

A vida do bom marinheiro é no mar,
É lá que ganha a sua vida contente,
De volta agradece a Deus as mercês.

Torres Novas, 14/06/2016

Foto: Net

segunda-feira, 13 de junho de 2016

FADO DO MILAGRE































Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar

Fado do Milagre!

Sinto a vida desgraçada,
Oh! Meu Santo Antoninho,
E trago a alma arrasada,
Falta-me um dinheirinho.

A vida é um pandemónio,
Nem sei que hei-de fazer,
Estraguei o meu harmónio,
Tenho um grande padecer.

Até pensei ir ao cirurgião,
E vender um órgão meu,
Tal como anda a situação,
Só com o milagre do céu.

Tu meu Santo Milagreiro,
Podias dar-me um amor,
Ou então algum dinheiro,
Eu já Te peço e por favor.

Esta vida não anda boa,
Nem vale a pena cá viver, 
É pior do que se apregoa,
E só Tu me poderás valer.

Meu rico Santo Antoninho,
Estou numa grande aflição,
Faz daí o meu milagrinho,
Ou arranja-me um patrão.

Torres Novas, 14/06/2016
Foto: Net

MARCHA DE SANTO ANTÓNIO







































Relicário das Canções                              
Autor: Manuel Mar.
 
Marcha de Stº António!
 
Ao Santo mais popular,
Só um milagre pedimos,
Vem cá connosco bailar,
Que te daremos mimos.
 
Todos vamos a marchar,
Todo povo canta e salta,
Com foguetes a estalar,
Está feliz toda-a-malta.
 
O nosso santo é folião,
Quer a gente a dançar
A cantar com devoção,
Para Ele de nós gostar.
 
Aos pares de namorados,
Já o Santinho milagreiro,
Fê-los ser bem-amados,
Mas há falta do dinheiro.
 
Esta marcha ao desfilar,
Tem graça e tanta cor,
Todos dançam com par, 
Bailando com seu amor.
 
Torres Novas, 12/06/2016
Foto: Net

PRAZERES DA VIDA



























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Prazeres da Vida!

Não há melhor do que ir ao cinema,
Para bem se gozar ao ver tanta fita,
Toda a moça leva o vestido de chita,
Mas antes da fita vimos muita cena.

Gente com ar de inteligente à frente,
Garinas bem pouco vestidas ao lado,
Muito melhor que ir às casas do fado,
Ali é que a gente se vê mais contente.

Sempre gostei muito de ir ao cinema,
Antigamente ia até ao Monumental,
Mas sempre acaba tudo o que é bom.

Há muito que já mudei o meu lema,
O mundo da noite anda tão infernal,
Meu ouvido não aguenta o alto som.

Torres Novas, 13/06/2016

Foto: Net

PORQUE É QUE CHORAMOS







































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Porque é que Choramos!

“Tudo o mal nos faz sofrer…”
E choramos:
Porque nos dói!
Por ver alguém sofrer!
Quando temos alegrias!
Quando acabámos de perder!
Quando alguém nos ganha!
Quando temos uma surpresa!
Quando alguém vai partir!
Quando vimos grande pobreza!
e…
Até choramos quando nos fazem rir!
E mais choramos quando alguém nosso
Entrega a sua alma ao Criador…
Conclusão:
Há quem chore por tudo e por nada!

Torres Novas, 13/06/2016
Foto: Net

domingo, 12 de junho de 2016

PELOS CAMINHOS DA VIDA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Pelos Caminhos da Vida!

Todos os caminhos da nossa vida,
Passam por muitas encruzilhadas,
Temos que escolher logo à partida,
Qual é a via que parece preferida,
Sem nos perdermos pelas estradas.

Podemos seguir apenas sozinhos,
Mas será melhor levar companhia,
Esta vida contém muitos espinhos
Porque o desastre pelos caminhos,
Acontece a qualquer hora do dia.

Quem faz a vida sem companhia,
Pode ter medo de viver a solidão,
Viver sozinho não origina alegria,
Sofre de silêncio durante o seu dia,
E á noite sente muito a escuridão.

A nossa vida nasceu predestinada,
Para no seio duma família se viver,
E a criança precisa de ser ajudada,
Enquanto ela não sabe fazer nada,
Até quando ela se souber defender.

Quem tem filhos tem seus cadilhos,
Quem os não tem seus cadilhos tem,
Porque não há vida sem os sarilhos,
O velho pode ter amparo dos filhos,
Ninguém sozinho pode morrer bem.

Torres Novas,13/06/2016

 Foto: Net

O FADO PORTUGUÊS





















Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado Português!

O fado que hoje se entoa,
Já não é nada do que era,
Como o cantava a Severa,
Quando viveu em Lisboa.

Atravessou dias tão maus,
Que o pobre marinheiro,
Recebia pouco dinheiro,
Era um escravo das naus.

Quando a nau fundava,
No cais da grande Lisboa,
O marinheiro vivia à toa,
E lá pelas tascas cantava.

Eram noites de rambóia,
A beber a cantar o fado
Do seu viver desgraçado,
De que restou a memória.

Fazia a vida como maltês,
De que o fado não destoa,
Porque só seu fado entoa,
Que Deus o fez português.

Torres Novas, 12/06/2016

Foto: Net

sábado, 11 de junho de 2016

OS ABRAÇOS






























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Abraços!

Os abraços manifestam sentimento,
Que se definem pela sua categoria:
De amizade; de paixão; de simpatia;
Variam com a situação do momento.

Há outros abraços mais sensacionais,
E que são mais das artes e do cinema,
Que representam os actores em cena,
Utilizando formas estudadas especiais.

Todo ele contem essência cerimoniosa,
É exuberante um abraço de amizade,
É comovente dar o abraço de tristeza.

O abraço é de acção forte e bondosa,
Que é dado com máxima sinceridade,
Na qual a alma esibe a sua nobreza.

Torres Novas, 12/06/2016

Foto: Net

SINTO-ME FARTO


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Sinto-me Farto!

Escuta-me tu que és novo e sadio,
Que não tens problemas de maior,
E conheces e sabes até tudo de cor,
Nunca foste e nem serás um vadio.

Eu já me sinto bem farto da vida,
Estou farto de ouvir e só mentiras,
Aturar as pessoas a fazerem birras,
Da saúde que sinto muito perdida.

Sempre bem lutei, pouco consegui,
Parte do que tinha abalou na crise,
A idade é que já nada me perdoa.

Tão perdido nem sei que faço aqui,
Tenho medo de sofrer mais deslize,
Sinto-me farto de não ter vida boa.

Torres Novas, 11/06/2016
Foto: Net

NAS ONDAS DO MAR




























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Nas Ondas do Mar!

O fascínio pelo mar é imenso,
Mas quando nele navegamos,
O horizonte mostra-se denso,
O agitar das ondas é intenso,
E de naufragar nós receamos.

Quando entramos no alto mar,
Parece-nos o centro de mundo,
Sentimos muito faltar-nos o ar,
Com o barco sempre a oscilar,
E o há o perigo de ir ao fundo.

Vencidas algumas dificuldades,
A pior de todas é ficar enjoado,
Desfrutamos bem as novidades,
Os peixes de tantas variedades,
Ninguém fala, vai tudo calado.

Mas depois de o susto passado,
No mar até o valente se treme,
O medroso fica mais sossegado,
O enjoado fica menos agoniado,
Graças ao bom homem do leme.

Quem se aventura a ir ao mar,
Devia ter como boa precaução,
Em primeiro aprender a nadar,
Em segundo saber não enjoar,
Depois já lá não sentirá aflição.

Torres Novas,11/06/2016

 Foto: Net

sexta-feira, 10 de junho de 2016

DIAS DE POUCA SORTE





























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Dias de Pouca Sorte!

Sai á rua para a volta habitual
No bem lindo Jardim das Rosas,
Onde há flores muito cheirosas,
E andarem lá amigos é normal.

Mas não havia por lá ninguém,
Sentei-me ao pé dum salgueiro,
E não ir ao bar gastar dinheiro,
Porque a vida anda pouco bem.

A pensar na vida logo adormeci,
E o tempo pregou-me a partida,
Apanhei uma grande molhadela.

Feito um pingo abalei logo dali,
E aborrecido a dizer mal da vida,
Não saio mais em dia de procela.

Torres Novas, 10/06/2016

Foto: Net

O DIA DE PORTUGAL

Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Dia de Portugal!

É a história do povo português,
Que se celebra em dez de Junho,
Pela coragem e força no punho,
Que o Luso povo Portugal fez.

O seu povo valente comemora
Ainda, a morte de Luís Camões,
Grande poeta entre as Nações,
O maior de Portugal até agora.

Queremos prestar homenagem,
Aos demais heróis desta Nação,
E Celebrar esse seu nobre ideal.

É dia de comemorar a coragem,
Daqueles que com amor e acção,
Muito engrandeceram Portugal.

Torres Novas, 10/06/2016

Foto: Net

A ROSA SOLITÁRIA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Rosa Solitária!

Uma rosa vivia solitária,
Acariciada pelo vento suão,
Numa manhã invernosa,
Muito chuvosa,
Que gota a gota
Salpicava a linda rosa,
Que com o peso se torcia,
Suavemente inclinada,
Que até parecia
Uma moça enamorada,
Sorrindo envergonhada
Para o seu par.
Então o vento soprou,
Correndo com as nuvens,
O Rei Sol sorriu brilhando,
Mostrando o céu azul.
Era o Sol em despedida,
Porque o vento soprou forte
Sempre a assobiar,
Fez as nuvens regressar.
A rosa perdeu o seu sorrir,
E entristecida fez um lamento,
Porque de novo chuva,
Em cima dela voltou a cair.

Torres Novas, 10/06/2016

O SONHO É FANTASIA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Sonho é Fantasia!

Desde pequeno que eu tenho sonhos,
Que de vez em quando me aparecem,
E alguns muito depressa se esquecem,
As suas fantasias tornam-nos risonhos.

Quando o sonho não é a pura fantasia,
Às vezes parece ser um cruel pesadelo,
Tudo o que é feio toma forma de belo,
Tudo o que é triste transmite a alegria.

É por causa disso que sonho acordado,
Mas a fantasia tem o condão especial,
De ficar logo a pairar no pensamento.

Já não me importo de a ter a meu lado,
Só tenho medo de com ela me dar mal,
Não me atrevo a pedir-lhe casamento.

Torres Novas, 10/06/2016

Foto: Net

A LÍNGUA PORTUGUESA





































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Língua Portuguesa!

Língua bela e falada em muitas nações;
O povo que deu mais mundos ao Mundo,
Feito por homens de heroísmo profundo,
Pátria do colossal poeta Luís de Camões.

Língua falada agora por muitos milhões,
De pessoas espalhadas por toda a Terra,
Esta distinta língua portuguesa encerra,
A história do pulsar de nobres gerações.

Quer falada ou escrita por tanta gente
Importante e com amor no seu coração,
É real bandeira do nobre povo imortal.

Que o seu pulsar seja voz tão pungente,
Que ampare sempre a sua nobre Nação,
Que engrandeça cada vez mais Portugal.

 Torres Novas, 10/06/2016

 Foto: Net

quinta-feira, 9 de junho de 2016

DITOS E FANTASIAS







































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Ditos e Fantasias!

Quem tem filhos tem cadilhos,
Quem os não tem cadilhos tem,
Maus casamentos dão sarilhos,
E os bons casamentos também.

Em casa de qualquer ferreiro,
Só tem espetos feitos com pau,
Quando um freguês tem fome,
Comer um resto já não é mau.

Cão que ladra mete mais medo,
Só o que não ladra é que morde,
Que contes nunca o teu segredo,
Nem ao pobre e menos ao Lorde.

Na casa do modesto ferreiro,
Quando há ferro não há carvão,
Todo o amor que é o primeiro,
É sempre a verdadeira paixão.

Quando ganhas a sorte grande,
Tens amigos o bater-te à porta,
Mas quando tu precisares deles,
Vais ficar com a vida toda torta.

Torres Novas,9/06/2016

Foto: Net