sábado, 13 de agosto de 2016

A FIDELIDADE





























Manuel Mar - Poemas

8 – A FIDELIDADE

Quem jura para sempre fidelidade…
Terá de cumprir com o mandamento.
São normas sagradas do casamento,
Mas hoje perdeu essa espiritualidade.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net

O CHEIRO DA ROSA







































Manuel Mar - Poemas

7 – O CHEIRO DA ROSA

Quando a rosa não dá cheiro…
É porque ela foi mal tratada…
Até parece um rapaz solteiro…
Por não ter ainda namorada!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net

OS ALDRABÕES





























Manuel Mar - Poemas

6 – OS ALDRABÕES

Ninguém gosta de ser aldrabado…
Nem de conviver com os aldrabões…
O pior é o aldrabão engravatado…
Faz milhões roubando-nos tostões!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net


ACREDITAR






























Manuel Mar.
Torres Novas, 13/08/2016
Foto: Net

O INCENDIÁRIO




























Manuel Mar - Poemas

4 – O INCENDIÁRIO

Se for um demente deve ser internado…
Se for descuidado deve pagar o prejuízo…
Se for vingança e maldade será condenado…
Não se pode brincar com o fogo, haja juízo!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net

O POBRE E A DEMOCRACIA

































Manuel Mar - Poemas

3 – O POBRE E A DEMOCRACIA

Quando o pobre pede esmola…
Está falida a nossa democracia…
Mas para uns usarem cartola…
Ficam outros de barriga vazia!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net




VIVER É AMAR
































Manuel Mar - Poemas

VIVER É AMAR

Viver é amar…
Amar é sofrer…
Sofrer é morrer…
Morrer é acabar!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 13/08/2016

Foto: Net











terça-feira, 9 de agosto de 2016

A POESIA POPULAR



























Relicário de Manuel Mar

A POESIA POPULAR

A poesia popular geralmente
Muito pouco era coisa escrita
O poeta dizia tudo oralmente
Mas de uma forma convicta.

Foi assim que muita quadra
Chegou os píncaros da fama
E era sonhada na boa cama
Mas a ouvir o cão que ladra.

O poeta ajeitava seus versos
Pelo seu bom conhecimento
Quando falava de tormento
Conhecia os casos perversos.

Podiam parecer ladainhas
Mas essas falam dos Santos
Os poetas não eram mancos
Nunca faziam as adivinhas.

O poeta falava como sentia
Da sua vida tão desgraçada
Às vezes de forma humorada
Outras mostrando a valentia.

Já excedi o que queria dizer
Ou de poeta sou o tagarela
E não apresentei a donzela
Essa Musa que faz escrever.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 9/08/2016

Foto: Net

ARTES, MANIAS E MANHAS































Relicário de Manuel Mar

ARTE, MANIAS E MANHAS

Arte, manias e manhas são imensas
Amores e ódios encerram filosofias
Que vivem procurando suas delícias
Mas que amam a suas recompensas!

Nunca ninguém dá nada a ninguém
Tudo terá de ser mais conquistado
E todos desejam ter grande reinado
Mas quem dá o que tem a pedir vem.

As artes serão sempre importantes
As manias serão só dos ignorantes
E sem manhas ninguém se governa.

Mas existe no mundo gente palerma
Deixam que todos lhe passar a perna
Já volta tudo a ser como era dantes.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,9/08/2016

Foto: Pintura de Salvador Dali

ARTES, MANIAS E MANHAS































Relicário de Manuel Mar

ARTE, MANIAS E MANHAS

Arte, manias e manhas são imensas
Amores e ódios encerram filosofias
Que vivem procurando suas delícias
Mas que amam a suas recompensas!

Nunca ninguém dá nada a ninguém
Tudo terá de ser mais conquistado
E todos desejam ter grande reinado
Mas quem dá o que tem a pedir vem.

As artes serão sempre importantes
As manias serão só dos ignorantes
E sem manhas ninguém se governa.

Mas existe no mundo gente palerma
Deixam que todos lhe passar a perna
Já volta tudo a ser como era dantes.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,9/08/2016

Foto: Pintura de Salvador Dali

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A MINHA NOSTALGIA
































Relicário de Manuel Mar

A MINHA NOSTALGIA

A minha nostalgia me transformou
Sou marinheiro da vida sem fundo
Vivendo no vazio do outro mundo!

Navego num barco com a saudade
Dessa vida sempre muito atrevida
O largo mar de maldade proibida!

Sou capitão duma vida que renego
Onde toda a esperança já morreu
Seguindo os passos do mundo ateu!

Galguei as ondas cruéis desta vida
Vencendo as tempestades infindas
Perdi-me no mar das musas lindas!

Hoje carrego na memória nostalgia
E se o vendaval da vida me fustiga
Já nenhuma das musas me é amiga!

Sou prisioneiro da minha saudade
E dos meus poemas tão silenciosos
Mas que em sonho foram gloriosos!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 8/08/2016

Foto: Net

A RELAÇÃO SOCIAL
































Relicário de Manuel Mar.

A RELAÇÃO SOCIAL

A relação social deve ser humana,
Tendo em geral a maneira formal,
Há quem faça na moda mundana,
O formal mantém a forma normal,
O de ocasião ou só mera obrigação,
O cerimonial, a apaixonada paixão.

Também há grandes preconceitos,
Antes de estabelecer uma ligação,
Porque todos sabem seus defeitos,
Todos pretendem ter a sua razão,
Todos fazem as coisas a seus jeitos
Mas aceitam cumprir os preceitos.

Quando é de negócio essa relação,
Aí já tudo muda sempre de figura,
Começa por haver muita discussão,
É preciso encontrar a forma segura,
De se fazer com que esse contracto,
Seja para ambos um grande pacto.

Para tudo correr bem na relação,
É preciso mostrar muita simpatia,
Falar bem com alma e o coração,
Para que tudo corra em harmonia
Porque quando tudo é verdadeiro
Gera a boa relação com o parceiro!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 8/08/2016

Foto: Net

COMO SERIA BOM VIVER SÓ NO VERÃO!?






























Relicário de Manuel Mar

COMO SERIA BOM
VIVER SÓ NO VERÃO!?

Como seria bom viver só Verão!?
Porque é tempo melhor e quente
Que torna o mundo todo contente
Por ter mais encanto e diversão.

Por vezes o Sol brilha até demais
O que incendeia muito a floresta
Enquanto uns dormem sua sexta
Outros apagam o fogo e dão ais!

O tempo varia impiedosamente
Passa de frio para muito quente
Que afecta mais novos e velhos.

É preciso haver todo o cuidado
Para o velho ser melhor tratado
Seguindo só os bons conselhos.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,8/08/2016

Foto: Net

O DESEJO DE VOAR































Relicário de Manuel Mar

O DESEJO DE VOAR

Era já muito clara a madrugada
Quando do meu sonho despertei
Fui à janela e a ver o céu reparei
Numa nuvem branca e prateada.

Ouvi ainda muitos galos a cantar
Anunciando o nascer da aurora
Ainda em pijama fui lá para fora
Admirei o astro Sol a despontar.

Senti o imenso desejo de ir voar
Por cima da terra e do longo mar
Só para ver melhor o Sol nascer!

O meu corpo já parecia levitando
Era eu que continuava sonhando
Nesta vida tudo pode acontecer!

 Manuel Mar.
®
Torres Novas,8/08/2016

Foto: Net

domingo, 7 de agosto de 2016

A VIDA MODERNA





























Relicário de Manuel Mar

A VIDA MODERNA

É tão diferente a vida moderna
O casamento é uma coisa rara
Para casar ninguém se prepara
O que casa é chamado palerma.

Os amores preferem brincadeira
Sem fazerem nenhum juramento
Vivem sem casa nem casamento
E a família vive de outra maneira.

O amor virou em sexo de animal
Mas quando algo lhes corre mal
Acaba logo a sua falsa relação.

Mas já os seus pais vivem a sós
E os filhos tratam deles os avós
A vida moderna quebrou a união.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,7/08/2016

Foto: Net

sábado, 6 de agosto de 2016

A VONTADE DE SOBREVIVER
































Relicário de Manuel Mar

A VONTDE DE SOBREVIVER

A vontade de sobreviver que sinto
Coabita a minha alma desde novo
Fiz versos com sabedoria do povo
E foi do povo que herdei o instinto.

As palavras que escrevo em verso
Eram dos velhos de quem as ouvi
Foi com eles que eu tanto aprendi
Eram os senhores do seu universo.

Eram homens rudes trabalhadores
Que a falar pareciam ser doutores
Com sabedoria popular e humana.

Trabalhavam sempre de Sol a Sol
Mas sabiam de cor um grande rol
Da sua cultura religiosa e profana.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,6/08/2016

Foto: Net

O MEU SEGREDO

































Relicário de Manuel Mar

O MEU SEGREDO

O meu segredo era estranho
Por nunca parecer o que era…

Não era pequeno de tamanho
Mas era uma grande quimera!

Tive o segredo bem guardado
Nunca falei dele com ninguém.

Eu andava calado e assustado
Porque tinha medo do desdém!

Mas pensava nele tantas vezes
Por não saber bem o que fazer.

Os meus dormires eram leves
Para o segredo não esquecer!

E sonhei a tirar-me um novelo
Que a linha me saia pela boca.

Eu enrolava a linha do cotovelo
Até à mão de forma bem louca.

Depois a linha partiu e acordei
Porque fiquei muito engasgado.

Fui à retrete e tudo, ali vomitei
Mas o segredo ficou guardado!

Manuel Mar.
® Verso dístico
Torres Novas,6/08/2016
Foto: Net

NÃO AO ABORTO









































Relicário de Manuel Mar

O NÃO AO ABORTO

Suprimir a vida humana
Será sempre imenso crime
E que ninguém se redime
Ao ter uma mente insana.

Qualquer pobre consciência
Sabe o que é o bem e o mal
Porque matar é tão imoral
Em qualquer jurisprudência.

Matar um feto é só maldade
Ao sacrificar um ser inocente
E nenhuma razão é decente
Quando é crime e crueldade.

Porque quem faz tal acção
Devia-se sentir nesse lugar
E seria capaz de se matar?
Parece-me bem que não!

E aos outros ninguém faça
O que nunca quer para si
Uma máxima que aprendi
Mas para alguns é chalaça.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 6/08/2016

Foto: Net

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O MEU SONHO


























Relicário de Manuel Mar

O MEU SONHO

O meu sonho morreu demente!
Transformando-se em pesadelo
Eu procuro-o em vão e sem vê-lo
Sinto tanta insónia permanente.

Passo horas infindas sem dormir
Porque a dormir vem o pesadelo
Como ainda não sei como detê-lo
Não durmo com medo dele surgir!

Já me deito sempre muito tarde
Que até já a vista tanto me arde
Por andar muito tempo acordado.

Dos dias felizes tenho saudade
Porque vivo cheio de ansiedade
De poder dormir despreocupado!

Manuel Mar.
®
Torres Novas,5/08/2016
Foto: Net