domingo, 15 de setembro de 2019

O AMOR É LINDO


O NEGÓCIO DO AMOR


A ESSÊNCIA DO AMOR


O AMOR DE PAIXÃO


O AMOR IDEAL


A CABANA DO AMOR


sábado, 14 de setembro de 2019

O PESADELO DE AMOR


A SEDE DE AMOR


O AMOR PLATÓNICO


VERSOS DE AMOR


JANELAS FLORIDAS


O PASSARINHO NA GAIOLA


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O MESTRE BOA VIDA


A MINHA VIAGEM AO MATO
























A MINHA VIAGEM AO MATO

A MINHA VIAGEM AO MATO
Tinha acabado há pouco tempo a 2ª Grande Guerra, teria eu uns 7 ou 8 anos, e já fazia alguns trabalhos no campo, tais como: as regas das hortas, a apanha do figo, as vindimais, as mondas, etc.
Desta vez, vou contar a minha ida à Charneca da Chamusca com uns boieiros para trazer uma carrada de mato encomendada pelo meu pai e para aprender como se fazia. Na pequena casa agrícola de meu pai, nesse tempo, entre outras coisas, também havia sempre cabras, ovelhas, porcos, burros, etc. e o mato era preciso para as camas do gado e, assim fabricar o estrume para as propriedades agrícolas. A viagem até à Chamusca levava mais de 3 horas a passo de boi, pelo que saímos da minha aldeia natal, os Soudos, um pouco antes do nascer do sol. Eu sentei-me ao lado do boieiro encima do carro e o ajudante seguia a pé à frente dos bois. Quando chegámos à Charneca, depois de uma viagem muito dura para mim, já lá estava o meu pai que tinha ido de bicicleta para comprar e pagar o mato ao roçador. O mato levou muito tempo a carregar ao boieiro e seu ajudante, pois eu não podia com aquelas grandes paveias de mato. Eu já conhecia, Tomar, Torres Novas, Entroncamento, etc. mas naquele dia, fiquei a conhecer também a Golegã e a Chamusca. A meio da tarde ficou o carro bem carregado e iniciámos a viagem de regresso e eu lá me ajeitei na rede do carro, dormi uma soneca, enquanto o boieiro e o ajudante seguiam à frente dos bois a dirigi-los. Quando aquela romaria do carro com o mato todo enfeitado com plantas silvestres, chegou aos Soudos já o Sol se escondia por detrás das serras de Aire e Candeeiros e eram horas da ceia. Era costume dar uma boa ceia ao pessoal logo que o carro ficasse descarregado e assim aconteceu, mas eu o que mais sentia era sono e fui dormir.
Manuel Mar