sábado, 20 de agosto de 2016

A VOCAÇÃO


NOS TEUS BRAÇOS


A MEMÓRIA


O TEU PERFUME


A FALTA DE SORTE


AMOR PERDIDO


GRAÇAS A DEUS


O MEU ESQUECIMENTO


SONHOS DE PESADELO


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O MEU ESQUECIMENTO




























Manuel Mar - Poemas

O MEU ESQUECIMENTO

Embora ainda arroje o chinelo,
Vivo a derradeira fase da vida,
A memória já muito esquecida,
Perdi uma boa parte do cabelo.

No ensino estudei as disciplinas,
E de algumas não me lembrava,
Mas, nesse tempo já trabalhava,
E dançava muito com bailarinas.

E hoje procurei os meus diplomas,
Que guardei dentro das redomas
Como belas jóias muito preciosas.

Já não me lembrava, da filosofia,
Tirei quinze valores porque sabia,
Mas agora só faço versos e prosas.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 19/08/2016

Foto: Net

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O DESASSOSSEGO INFAME




























Manuel Mar - Poemas

O DESASSOSSEGO INFAME!

O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.

Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.

Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.

Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O FLAGELO DO FOGO
























Relicário de Manuel Mar

O FLAGELO DO FOGO

A vida tão carenciada de encanto
Com tanta gente desempregada,
A viver insegura tão desgraçada,
Veio o fogo e houve mais pranto.

O fogo tão traiçoeiro e assassino,
Ateado por mão cruel e criminosa,
Deixou muita gente toda receosa,
Revoltada com seu triste destino.

O povo sofre tantas barbaridades,
Inseguranças e tais calamidades,
Só nos vale é haver almas santas.

As que salvaram ajudando a fugir,
Só com chão para comer e dormir,
E labutaram sempre até às tantas.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas,17/08/2016

Foto: Net

PARA TRIUNFAR DEPRESSA






























Manuel Mar - Poemas

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
(Tópicos de Aleixo)

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
Não é preciso andar a correr,
Mas é preciso tudo bem saber,
E ter muita lábia na conversa.

CALA CONTIGO O QUE VEJAS
Ser aquilo o que te interessa,
Se souberem o que tu desejas,
Vai-te sair mais cara a peça.

FINGE QUE NÃO TE INTERESSA
Se estiveres mesmo interessado,
Nunca mostres estar com pressa
Nem depois do negócio fechado.

AQUILO QUE MAIS DESEJAS
Diz que tens já a casa cheia,
E nunca saberão que estejas,
A defender teu pé-de-meia.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

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terça-feira, 16 de agosto de 2016

PARA QUE NÃO TE ILUDAS

































Manuel Mar - Poemas

PARA QUE NÃO TE ILUDAS
(Tópicos de Aleixo)

PARA QUE NÃO TE ILUDAS
Nem tenhas amigos da onça,
Não pagues contas graúdas
Desconfia dessa geringonça.

COM AMIGOS, PENSA NISTO
Que me atrevo a te dizer
Nenhum amigo benquisto
Gostará de te ver a sofrer.

FOI COM UM BEIJO QUE JUDAS
A troco de trinta dinheiros,
Traiu fazendo falsas juras,
Um amigo dos verdadeiros.

LEVOU À CRUZ JESUS CRISTO.
Mas tantos remorsos ganhou,
Acto que foi por todos lá visto,
Numa figueira ele se enforcou.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

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PARA NÃO FAZERES OFENSAS































Manuel Mar - Poemas

PARA NÃO FAZERES OFENSAS
(Tópicos de Aleixo)

PARA NÃO FAZERES OFENSAS
Nunca digas mal de ninguém,
Não receberás recompensas,
Mas todos te tratarão bem.

E TERES DIAS FELIZES,
Apenas depende de ti!
Tem cuidado no que dizes
Conta piadas mas sorri!

NÃO DIGAS TUDO O QUE PENSAS,
Porque ficas sempre desarmado,
Nunca entres fazendo ofensas,
Elas dão sempre mau resultado!

MAS PENSA TUDO O QUE DIZES...
Para dizeres apenas o que queres,
Os deslizes fazem-nos ser infelizes,
Evita-os para não te arrependeres!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

Foto: Net

VIVER É TER AMBIÇÃO

































Manuel Mar - Poemas

19 – VIVER É TER AMBIÇÃO

VIVER É TER AMBIÇÃO,
MAS SE ELA É DESMEDIDA,
PODE DAR CABO DA VIDA,
ATÉ AO MELHOR CIDADÃO.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

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ILUSÃO DE ANTÓNIO DE JESUS BATALHA



ILUSÃO.

O que está a acontecer,

Neste mundo de ilusões,

Todo o homem quer o poder

Joga muito no euro milhões.


Para ter muita riqueza,

Gasta o pouco que ainda tem,

Acaba por ficar na pobreza,

Sozinho pobre sem ninguém.


Esta vida de ilusão,

Está a trair muita gente,

Até o que se diz Cristão,

No caso não é inocente.


Se no caso és rico ou pobre,
Lê na Bíblia o que Deus te dá,
Não cedas, sê Cristão Nobre,
Em tudo Deus proverá.

Por: António Jesus Batalha.

CASAR O DINHEIRO COM A POBREZA
























Manuel Mar - Poemas

16 – Casar o dinheiro com a pobreza
        Não é um grande casamento.

Casar o dinheiro com a pobreza,
Não é um grande casamento,
O dinheiro vive na riqueza,
A pobreza no sofrimento.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO






































Manuel Mar - Poemas

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO?
(Tópicos de Aleixo)

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO?
Já toda a gente reclama mais
Será talvez porque é a Nação
Que já cobra impostos imorais?

CERTOS HOMENS, A MEU VER,
Só gostam de mulheres bonitas!
Mas quem não souber escolher,
Passa a vida toda a fazer fitas!

QUANTO MAIS PEQUENOS SÃO
Os encargos para a casa manter,
Muito dinheiro decerto salvarão,
Melhor vida, todos poderão ter.

MAIORES QUEREM PARECER
As mulheres que saem à rua,
Vão de saltos altos a exceder
A altura que vemos da Lua.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

TU! QUE TANTO PROMETESTE










































Manuel Mar - Poemas

TU! QUE TANTO PROMETESTE
(Tópicos de Aleixo)

TU! QUE TANTO PROMETESTE
Quando as vacas eram magras,
Agora que tanto enriqueceste,
Já não vês a miséria que pagas.


ENQUANTO NADA PODIAS
Tu prometias sempre tudo,
Agora que tens mais-valias,
Só vemos Braga pelo canudo.

HOJE QUE PODES – ESQUECESTE
De nos pagar como prometido,
A boa educação que recebeste,
Nunca te entrou bem no ouvido.

TUDO QUANTO PROMETIAS
Era apenas para nos enganar,
Mas do mal feito não te rias,
Cá ou lá tudo, terás de pagar.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net