quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O DESASSOSSEGO INFAME




























Manuel Mar - Poemas

O DESASSOSSEGO INFAME!

O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.

Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.

Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.

Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O FLAGELO DO FOGO
























Relicário de Manuel Mar

O FLAGELO DO FOGO

A vida tão carenciada de encanto
Com tanta gente desempregada,
A viver insegura tão desgraçada,
Veio o fogo e houve mais pranto.

O fogo tão traiçoeiro e assassino,
Ateado por mão cruel e criminosa,
Deixou muita gente toda receosa,
Revoltada com seu triste destino.

O povo sofre tantas barbaridades,
Inseguranças e tais calamidades,
Só nos vale é haver almas santas.

As que salvaram ajudando a fugir,
Só com chão para comer e dormir,
E labutaram sempre até às tantas.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas,17/08/2016

Foto: Net

PARA TRIUNFAR DEPRESSA






























Manuel Mar - Poemas

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
(Tópicos de Aleixo)

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
Não é preciso andar a correr,
Mas é preciso tudo bem saber,
E ter muita lábia na conversa.

CALA CONTIGO O QUE VEJAS
Ser aquilo o que te interessa,
Se souberem o que tu desejas,
Vai-te sair mais cara a peça.

FINGE QUE NÃO TE INTERESSA
Se estiveres mesmo interessado,
Nunca mostres estar com pressa
Nem depois do negócio fechado.

AQUILO QUE MAIS DESEJAS
Diz que tens já a casa cheia,
E nunca saberão que estejas,
A defender teu pé-de-meia.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

terça-feira, 16 de agosto de 2016

PARA QUE NÃO TE ILUDAS

































Manuel Mar - Poemas

PARA QUE NÃO TE ILUDAS
(Tópicos de Aleixo)

PARA QUE NÃO TE ILUDAS
Nem tenhas amigos da onça,
Não pagues contas graúdas
Desconfia dessa geringonça.

COM AMIGOS, PENSA NISTO
Que me atrevo a te dizer
Nenhum amigo benquisto
Gostará de te ver a sofrer.

FOI COM UM BEIJO QUE JUDAS
A troco de trinta dinheiros,
Traiu fazendo falsas juras,
Um amigo dos verdadeiros.

LEVOU À CRUZ JESUS CRISTO.
Mas tantos remorsos ganhou,
Acto que foi por todos lá visto,
Numa figueira ele se enforcou.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

Foto: Net





PARA NÃO FAZERES OFENSAS































Manuel Mar - Poemas

PARA NÃO FAZERES OFENSAS
(Tópicos de Aleixo)

PARA NÃO FAZERES OFENSAS
Nunca digas mal de ninguém,
Não receberás recompensas,
Mas todos te tratarão bem.

E TERES DIAS FELIZES,
Apenas depende de ti!
Tem cuidado no que dizes
Conta piadas mas sorri!

NÃO DIGAS TUDO O QUE PENSAS,
Porque ficas sempre desarmado,
Nunca entres fazendo ofensas,
Elas dão sempre mau resultado!

MAS PENSA TUDO O QUE DIZES...
Para dizeres apenas o que queres,
Os deslizes fazem-nos ser infelizes,
Evita-os para não te arrependeres!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

Foto: Net

VIVER É TER AMBIÇÃO

































Manuel Mar - Poemas

19 – VIVER É TER AMBIÇÃO

VIVER É TER AMBIÇÃO,
MAS SE ELA É DESMEDIDA,
PODE DAR CABO DA VIDA,
ATÉ AO MELHOR CIDADÃO.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

Foto: Net

ILUSÃO DE ANTÓNIO DE JESUS BATALHA



ILUSÃO.

O que está a acontecer,

Neste mundo de ilusões,

Todo o homem quer o poder

Joga muito no euro milhões.


Para ter muita riqueza,

Gasta o pouco que ainda tem,

Acaba por ficar na pobreza,

Sozinho pobre sem ninguém.


Esta vida de ilusão,

Está a trair muita gente,

Até o que se diz Cristão,

No caso não é inocente.


Se no caso és rico ou pobre,
Lê na Bíblia o que Deus te dá,
Não cedas, sê Cristão Nobre,
Em tudo Deus proverá.

Por: António Jesus Batalha.

CASAR O DINHEIRO COM A POBREZA
























Manuel Mar - Poemas

16 – Casar o dinheiro com a pobreza
        Não é um grande casamento.

Casar o dinheiro com a pobreza,
Não é um grande casamento,
O dinheiro vive na riqueza,
A pobreza no sofrimento.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 16/08/2016

Foto: Net

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO






































Manuel Mar - Poemas

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO?
(Tópicos de Aleixo)

EU NÃO SEI PORQUE RAZÃO?
Já toda a gente reclama mais
Será talvez porque é a Nação
Que já cobra impostos imorais?

CERTOS HOMENS, A MEU VER,
Só gostam de mulheres bonitas!
Mas quem não souber escolher,
Passa a vida toda a fazer fitas!

QUANTO MAIS PEQUENOS SÃO
Os encargos para a casa manter,
Muito dinheiro decerto salvarão,
Melhor vida, todos poderão ter.

MAIORES QUEREM PARECER
As mulheres que saem à rua,
Vão de saltos altos a exceder
A altura que vemos da Lua.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

TU! QUE TANTO PROMETESTE










































Manuel Mar - Poemas

TU! QUE TANTO PROMETESTE
(Tópicos de Aleixo)

TU! QUE TANTO PROMETESTE
Quando as vacas eram magras,
Agora que tanto enriqueceste,
Já não vês a miséria que pagas.


ENQUANTO NADA PODIAS
Tu prometias sempre tudo,
Agora que tens mais-valias,
Só vemos Braga pelo canudo.

HOJE QUE PODES – ESQUECESTE
De nos pagar como prometido,
A boa educação que recebeste,
Nunca te entrou bem no ouvido.

TUDO QUANTO PROMETIAS
Era apenas para nos enganar,
Mas do mal feito não te rias,
Cá ou lá tudo, terás de pagar.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

TU! QUE TANTO PROMETESTE










































Manuel Mar - Poemas

TU! QUE TANTO PROMETESTE
(Tópicos de Aleixo)

TU! QUE TANTO PROMETESTE
Quando as vacas eram magras,
Agora que tanto enriqueceste,
Já não vês a miséria que pagas.


ENQUANTO NADA PODIAS
Tu prometias sempre tudo,
Agora que tens mais-valias,
Só vemos Braga pelo canudo.

HOJE QUE PODES – ESQUECESTE
De nos pagar como prometido,
A boa educação que recebeste,
Nunca te entrou bem no ouvido.

TUDO QUANTO PROMETIAS
Era apenas para nos enganar,
Mas do mal feito não te rias,
Cá ou lá tudo, terás de pagar.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

NÃO VÊS?































Manuel Mar - Poemas

NÃO VÊS?
(Tópicos de Aleixo)

NÃO VÊS? ONDE UM PARDAL POISA,
Há sempre lá espaço para mais;
Mas só salta que andar é coisa,
Que o pardal não fará jamais.

POISAM TODOS OS PARDAIS;
Onde houver comer e beber,
São os reis de todos os trigais,
Ai ninguém os consegue deter.

NÓS! SOMOS A MESMA COISA:
Quando nos oferecem de comer,
Aceitamos comer qualquer coisa,
Todos gostam muito de lamber!

ONDE UM VAI, VÃO OS DEMAIS…
Mas só se for para gozar e comer,
Trabalhar já ninguém quer mais,
Todos querem ter um bom viver.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

POEMA SINTÉTICO































Manuel Mar - Poemas

POEMA SINTÉTICO
(Tópicos de Aleixo)

CONTIGO EM CONTRADIÇÃO,
O que te digo é verdade,
Mas se queres ter razão,
Perdes a minha amizade.

PODE ESTAR UM GRANDE AMIGO,
A ajudar-me por toda a vida,
Mas se desconfia do que digo,
Fica a amizade toda perdida.

DUVIDA MAIS DOS QUE ESTÃO,
Sempre a teu jeito a falar,
Porque na primeira ocasião,
A perna, eles te vão passar.

SEMPRE DE ACORDO CONTIGO,
Só quem não é de confiar,
Tal simpatia é um perigo,
Nunca te deixes enganar.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

domingo, 14 de agosto de 2016

A CRUZ DA VIDA



























Manuel Mar - Poemas

A CRUZ DA VIDA

A cruz da vida é constante,
E só vence o forte e audaz,
Os problemas que ela traz,
Tornam-na traumatizante!

Caminhamos dia após dia,
Buscando apenas alegrias,
Para olvidar fatais arrelias,
Que fazem nossa rebeldia!

Quando cessam as alegrias,
Alguma coisa nos corre mal,
A falta de saúde é habitual,
Que nos faz perder uns dias!

Levamos nos ombros a cruz,
Que se carrega até à morte,
Mas, nos dias de mais sorte,
Já somos ajudados por Jesus!

Após percorrer mau caminho,
Encontramos melhor estrada,
Quando acaba a caminhada,
Celebramos com pão e vinho!

Os pais dão sua vez aos filhos,
E os filhos serão os novos pais,
Todos ultrapassam os cadilhos,
Mas dando sempre muitos ais!

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 14/08/2016

Foto: Net

QUEM NÃO TEM VERGONHA


























Manuel Mar - Poemas

15 – Quem não tem vergonha
         Todo o mundo é seu.

Quem na mulher alheia se ponha
Um grande pecado cometeu…
Quem não tem vergonha
Todo o mundo é seu.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 14/08/2016

Foto: Net

QUEM NÃO SE SENTE

























Manuel Mar - Poemas

14 – Quem não se sente,
        Não é filho de boa gente.

O medo de muita gente
É ser lixada pelo parente,
Quem não se sente,
Não é filho de boa gente.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 14/08/2016

Foto: Net

QUEM NÃO QUER SER LOBO...











































Manuel Mar - Poemas

13 – Quem não quer ser lobo,
        Não lhe vista a pele.

Quem se arma em bobo…
Melhor que a si se zele!
Quem não quer ser lobo,
Não lhe vista a pele.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 14/08/2016

Foto: Net